A audição é um dos sentidos mais importantes que temos. Especialistas afirmam que cedo ou tarde podemos perdê-lo como consequência natural em decorrência da idade avançada, pois nossa capacidade auditiva piora a partir dos 30 aos 40 anos e avança quando atingimos a faixa etária de 80 anos.
Além disso, a perda auditiva pode ocorrer em relação à atividade laboral e alguns riscos que existem em determinados ambientes de trabalho, tais como exposição contínua a ruídos e barulhos intensos. É o quadro conhecido como Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), causado pelo tempo prolongado em que o trabalhador fica exposto pelo calor, vibração e a exposição a substâncias químicas.
Os ambientes laborais onde mais ocorrem doenças relacionadas à perda auditiva são: a siderurgia, a metalurgia, a produção gráfica, a indústria têxtil, a construção civil, a agricultura e o transporte. Mas isso não quer dizer que os demais ambientes não sejam perigosos. Se houver intensos ruídos sonoros também podem levar às perdas auditivas nos trabalhadores.
De acordo com estudos recentes, a PAIR atinge muitos trabalhadores, geralmente, de forma bilateral, irreversível e progressiva. Não há um tratamento, nem mesmo a possibilidade de recuperação após o afastamento do trabalhador de suas atividades laborais. Diante disso, o único caminho para evitar a doença é a prevenção.
Para que a PAIR não ocorra nos ambientes de trabalho é preciso identificar uma perda auditiva é importante que trabalhadores e empregados fiquem atentos aos principais sinais e sintomas do surgimento da doença. Confira:
Todas as empresas devem oferecer métodos de prevenção e um eficiente atendimento médico ocupacional, realizado por profissionais especializados. Os trabalhadores devem ser submetidos à realização de exames específicos audiológicos.
O médico do trabalho deve pesquisar informações sobre o histórico da saúde de todos e na identificação da relação da exposição a ruídos ou a outros fatores causais no ambiente laboral, com uma possível perda auditiva, avaliando os sinais e os sintomas apresentados. O especialista também encaminhará à empresa um relatório sobre o caso, que poderá auxiliar em ações para a adoção de medidas preventivas de proteção individual e coletiva, visando evitar o desencadeamento da doença em outros trabalhadores.